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A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Abecedário sem juízo

Abecedário sem juízo A é o André, a beber água pé. B é o Bruno, vai fugir dum gatuno. C é a Camila, com corpinho de gorila. D,é o Daniel,  come lenços de papel. E é a Ester, que nunca usa talher. F é o Frederico, está sentado  no penico. G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo. H é a Helga, picada por uma melga. I é a Inês, a dar beijos num chinês.          J é o João, põe ratos dentro do pão. L é a Luísa, vai para a rua sem camisa. M é a Maria, que só dorme todo o dia. N é o Norberto, que gosta de se armar em esperto. O é o Olegário, caiu dentro do aquário. P é a Paula, tira bananas da jaula. Q é a Quim, meteu a mão no pudim. R é a Raquel, que se besunta com mel. S é a Sara, com dez borbulhas na cara. T é o Tiago, a pescar botas no lago. U é o Urbino, que sofre do intestino. V é a Verónica, tem a preguicite crónica X é oXavier, usa roupa de mulher. Z é a Zulmira, que na aula dança o vira. Luisa Ducla Soares.

Lápis de carvão

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Lápis de carvão No bolso das minhas calças trago um lápis de carvão. Gosto de trazê-lo comigo. E de tê-lo sempre à mão. Gosto de jogar Rugby. De correr e de nadar. Mas aquilo que eu mais gosto. É de poder desenhar. Eu também adoro música.  E com lápis o meu lápis escrever. As letras que são mais fixes. Para nunca as esquecer. O meu lápis é um companheiro. E não só por escrever e me fazer desenhar. É porque, com a ajuda do meu lápis. Eu passo a vida a sonhar... Vasco M. R. Sarmento, 2015 

Amizade

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Amizade Há carinho e há amor, há paixão e há saudade. São palavras com valor, mas menos do que amizade. E se um amigo me vem ver, logo compõe o meu dia. Brinco, brinco sem comer,  como e bebo alegria. Ter amizade é magia, é viver sempre em Natal. É cantar a melodia, que dá prazer sem igual. Afonso Costa, 2011

A menina zangada

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A menina zangada Um dia na praia  quando ia brinc ar perguntei a uma menina  se queria jogar. Olhou para mim  com um ar muito mau, e disse-me que para a próxima levava com um pau. Fugi a sete pés com medo da ameaça contei à minha mãe  ela achou graça.  Marta Tavares,2011

Tudo ao contrário

Tudo ao contrário    O menino do contra queria tudo ao contrário: deitava os fatos na cama e dormia no armário. Das cascas dos ovos fazia uma omelete;  para tomar banho usava a retrete . Andava, corria de pernas para o ar; se  estava contente, punha-se a chorar. Molhava-se ao sol, secava na chuva e em cada pé usava uma luva. Escrevia no lápis com um papel; achava salgado  o sabor do mel. No dia dos anos  teve dois presentes: um pente com velas  e um bolo com dentes.  Luísa Ducla Soares